Trabalho e normas sociais
O conceito de trabalho varia significativamente e tem-se transformado ao longo do tempo. Esteja ou não relacionado com o mercado, o trabalho é uma atividade essencial em termos económicos e de relações humanas. Em diversos momentos da História, grandes mudanças nos padrões de trabalho têm sido precedidas por acontecimentos dramáticos. É o caso das duas guerras mundiais e, mais recentemente, da pandemia de Covid-19. Tais eventos têm um impacto importante e generalizado no trabalho. Fatores sociais, culturais, económicos, e geográficos influenciam significativamente a forma como as pessoas trabalham, as razões que as levam a trabalhar, e quanto tempo dedicam a essas atividades.
O XLII Encontro da APHES procura contributos centrados na história do trabalho e normas sociais, independentemente dos contextos geográficos e cronológicos. Aceitam-se comunicações e propostas de painéis que examinem, de uma perspetiva interdisciplinar, a evolução do trabalho e a sua perceção e organização ao longo do tempo e em diferentes geografias.
Os tópicos podem incluir, embora sem estar limitados a:
– Carreira/vida profissional (configurações das corporações, profissionalização, mercados de trabalho nacionais e internacionais)
– Trabalho infantil
– Concetualização do trabalho
– Trabalho doméstico e fora do agregado familiar
– Divisões de género do trabalho
– Condições de trabalho (contratos de trabalho, incentivos e trabalho (não)remunerado), mercados e relações
– Religião e atitudes em relação ao trabalho
– Escravatura e trabalho forçado
– Políticas sociais e de emprego
– Organização social do trabalho e desigualdades sociais
– Trabalho e lazer
Sobre o evento
O XLII Encontro da APHES procura contributos centrados na história do trabalho e normas sociais, independentemente dos contextos geográficos e cronológicos. Aceitam-se comunicações e propostas de painéis que examinem, de uma perspetiva interdisciplinar, a evolução do trabalho e a sua perceção e organização ao longo do tempo e em diferentes geografias.
Comissão Científica
Gaspar Martins Pereira (CITCEM/FLUPorto) – presidente
Amélia Branco (GHES/CSG-ISEG, Lisboa)
Dulce Freire (CES/FEUCoimbra)
Elísio Estanque (CES/FEUCoimbra)
Filipa Ribeiro da Silva (IIHS – Amesterdão, Holanda)
Joana Sequeira (UMinho)
Jorge Pedreira (IHC-Nova Lisboa)
José Manuel Lopes Cordeiro (UMinho)
Laurinda Abreu (CIDEHUS/UÉvora)
Maria da Conceição Meireles Pereira (CITCEM/FLUPorto)
Nuno Luís Madureira (ISCTE/IULisboa)
Virgílio Borges Pereira (IS/FLUPorto)
Comissão Organizadora
Inês Amorim (CITCEM/FLUPorto) – presidente
Bruno Lopes (CITCEM/FLUPorto)
Carla Sequeira (CITCEM/FLUPorto)
Hugo Ribeiro da Silva (CITCEM/FLUPorto)
Maria João Pinho (CITCEM/FLUPorto)
Sara Pinto (CITCEM/FLUPorto)
Sobre o CITCEM
Criado em 2007, o CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» é uma unidade de I&D sediada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Ancorado no domínio das Humanidades e Ciências Sociais, o CITCEM atua como plataforma de investigação transdisciplinar, explorando as relações próximas entre várias áreas disciplinares, como a História, Arqueologia, História de Arte, Estudos Culturais e Literários, Demografia, Informação, Comunicação, e Ciências do Património, entre outras.
O CITCEM centra-se no estudo transdisciplinar de temas relacionados com a Memória e Património, em articulação com a construção interativa e evolutiva de identidades e espaços económicos, sociais, políticos, e culturais, com particular ênfase, mas não exclusivo, no noroeste de Portugal. Este enfoque abrange o estudo de memórias identitárias, património cultural nas suas formas materiais e imateriais, história ambiental, paisagens rurais e urbanas, mobilidade populacional, práticas religiosas, assim como outros tópicos de investigação relacionados.
Presentemente, o CITCEM engloba mais de 400 investigadores, entre integrados e não integrados. Trata-se de uma equipa transdisciplinar altamente qualificada, multifacetada e motivada, que conflui para os objetivos de um Centro que acabou de completar uma década de funcionamento bem-sucedido.
Desde a sua origem, o CITCEM tem vindo a trabalhar em estreita colaboração com entidades locais e instituições independentes, implementando uma forte ligação regional que permitiu catalisar parcerias, nacionais e internacionais, de sucesso. Tendo por base um sólido histórico de impacto regional e de cooperação, e mantendo-se em contacto próximo com decisores políticos e promotores independentes, o CITCEM compromete-se com a transferência de conhecimento entre investigação académica e comunidades locais.
Consequentemente, o CITCEM pretende manter e expandir o seu papel no amplo diálogo atual, no âmbito do noroeste português, e não só, acerca do futuro da região e das suas ligações com o restante país e o estrangeiro. Enquanto parceiro dinâmico neste diálogo, o Centro oferece contributos vitais, interdisciplinares e transnacionais, das Humanidades e Ciências Sociais, em busca de respostas positivas para os desafios presentes e futuros, em estreito alinhamento com as prioridades da Agenda 2030.